Por Marcio Curvello | AMC PHOTOPRESS

No dia 28 de junho, o Centro Cultural Fundição Progresso, na Lapa, foi palco de mais uma edição da oficina “Mãos na Terra”, projeto que uniu educação ambiental, inclusão e práticas sustentáveis em plena região central do Rio de Janeiro. A atividade gratuita foi conduzida pelo biólogo João Henrique Martins, da Irmãos Green BioArte, e reuniu participantes de diferentes idades e perfis, incluindo pessoas com deficiência (PCD), em um ambiente de aprendizado coletivo e sensorial.

Iniciada oficialmente em julho de 2024, a iniciativa é fruto de uma parceria entre o Centro Cultural Fundição Progresso e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. A proposta da oficina é clara: incentivar o cuidado com as áreas verdes e inserir práticas ecológicas no cotidiano urbano, promovendo a integração entre cultura, meio ambiente e cidadania.

Durante a oficina, os participantes tiveram contato direto com a terra e aprenderam técnicas práticas de produção de mudas por transplante e clonagem, além de noções básicas de ornamentação de ambientes, montagem de arranjos em vasos e composição de pequenos espaços verdes.

Sob orientação cuidadosa de João Henrique Martins, os momentos vividos na Fundição foram marcados por aprendizado sensível e troca de experiências entre os presentes.

A AMC Photopress, representada pelo fotojornalista Marcio Curvello esteve presente registrando esses instantes que revelaram o envolvimento afetivo dos participantes com a natureza: mãos sujas de terra, sorrisos espontâneos, olhares curiosos e a beleza silenciosa das plantas em transformação.

A Fundição Progresso tem aberto seus espaços para essas atividades socioambientais, reforçando a potência da arte de plantar como ferramenta de transformação social.

A cobertura fotográfica realizada buscou ir além do documento visual. Foi uma tentativa de traduzir, em imagens, o espírito do projeto “Mãos na Terra”: uma ação que semeia pertencimento, consciência ecológica e humanidade.

A cada clique, ficou evidente que cultivar o verde é também cultivar vínculos e esperanças — e, nesse sentido, cada fotografia torna-se memória viva de um gesto coletivo de cuidado com o mundo.